Mercado Imobiliário: como está o crescimento desse setor em 2019?
A recente crise econômica foi um período de grande cautela para o mercado imobiliário. A perspectiva para 2019, no entanto, é de que o termômetro do setor volte a aquecer – indício disso é que, em 2018, os especialistas já apontavam que o preço do metro quadrado voltaria a subir, revitalizando o mercado.
As previsões mais atualizadas apontam um aumento de 10% a 15% em vendas de lançamentos de imóveis residenciais. É o que nos informa a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A crença é de que esse crescimento em particular seja alavancado pelo segmento de médio e alto padrão.
Os imóveis de médio e alto padrão costumam ser financiados por linhas bancárias ligadas à poupança. Vale lembrar que os primeiros sinais de melhoria já despontaram no início do ano. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e poupança (Abecip) registrou crescimento de 30% em compra e construção no comparativo com o ano de 2018.
• Os números do Mercado Imobiliário em 2018
O crescimento dos negócios imobiliários, em janeiro de 2019, movimentou 228 mil financiamentos. Esse volume é 64,4% maior do que o registrado em 2017, de acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Já no comparativo com 2018, a alta é de 24,1%.
Este é um demonstrativo de que 2018 apresentou os primeiros números indicando a melhora que viria. A retomada foi impulsionada em parte pela recuperação da economia, fator indispensável para aumento na demanda por imóveis. Graças a isto, o mercado quebrou o ciclo de queda que vinha durando seis anos.
Em 2018, a venda de imóveis residenciais cresceu 10%. No setor de imóveis corporativos a retomada foi ainda melhor. A taxa de vacância caiu de 29,5%, marco alcançado em 2016, para 18% – se contarmos todos os contratos assinados. Vale nos debruçarmos um pouco mais sobre os dados da Cushman & Wakefield para entender o reaquecimento do setor imobiliário.
• Como está o crescimento do setor de imóveis corporativos em São Paulo?
Em 2019, a consultoria apresentou a previsão de que a vacância de imóveis, na maior capital do país, chegará a 17,5%. Além disso, o preço do metro quadrado deverá sofrer um aumento de 10%. Deste modo passará dos atuais R$ 88 para R$ 94.
Dentre os sinais de recuperação do mercado imobiliário, no tocante aos empreendimentos corporativos, encontramos os projetos da incorporadora HSI. No último ano, ela inaugurou um trio de torres comerciais no Parque da Cidade, zona Sul da capital paulista. Embora seja um movimento isolado, o empreendimento de 120 mil metros quadrados demonstra otimismo.
• Como está o crescimento de imóveis Corporativos no Rio de Janeiro?
Ao contrário de São Paulo, o Rio de Janeiro ainda não deu sinais expressivos de recuperação. O nível de vacância, 39,5%, deverá se manter estável nos próximos anos. O grande problema, neste caso, foi a crise institucional e a violência que atingiram o estado com força total.
Por outro lado, os proprietários têm algumas vantagens no mercado imobiliário fluminense, uma delas é a falta de espaço para novos empreendimentos. Isso faz com que o preço médio dos imóveis seja maior do que em São Paulo, no final de 2018, o valor estava em R$ 105 o m².
Não obstante, a estagnação precisa ser superada para o mercado brasileiro como um todo voltar a crescer. Outro fator a determinar a recuperação imobiliária do país será a reforma da Previdência. Sua recente aprovação pode ser o empurrão que faltava para os empresários retomarem a confiança para investir.
• Como está o mercado imobiliário em Cascavel, Paraná?
Na região Oeste do Paraná encontramos alguns empreendimentos que foram na contramão da crise. Em sua maioria são investimentos imobiliários que começaram há alguns anos e passaram por uma espera para entrega e venda. Foi após o momento mais intenso da crise que se pôde notar o crescimento nos financiamentos.
A maioria das vendas é voltada para quem deseja adquirir o bem para morar. Por isso, o aumento nos financiamentos é ideal para as pessoas que não têm o capital para aquisições à vista. O problema é que a oferta de crédito ainda está bastante restrita no país. Também nota-se que os investidores, em geral, têm sido cautelosos.
Já as construtoras vêm buscando sócios para os seus projetos através de permutas. A estratégia é oferecer apartamentos na planta com valores mais baixos. A boa notícia é que a região não teve imóveis desvalorizados durante a crise. Por essa razão, a sua retomada, mesmo que lenta, é bastante provável.
A recuperação do Mercado Imobiliário em 2019: a melhor hora para investir?
A análise do cenário descrito anteriormente indica crescimento estável e duradouro em muitos setores imobiliários. Em lugar de um “boom”, a partir de 2019 a retomada do mercado será contínua. O Secovi – SP aposta em um Valor Global de Vendas (VGV) de 10% neste ano.
Apesar disso, existem também dificuldades no caminho da retomada, como a limitação de uso dos recursos do FGTS. Há, contudo, a perspectiva de que o segundo semestre apresente um crescimento mais promissor. O Sindicato da Indústria da Construção Civil, no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon – RS), é uma das entidades que acredita nisto.
O principal fator que aponta como freio à plena retomada do mercado atualmente é a condição econômica dos brasileiros. Afinal, a população ainda não tem segurança e estabilidade suficientes para assumir dívidas de longa duração.
• O ciclo de retração econômica está chegando ao fim
A despeito de todos os “poréns” citados, os especialistas concordam que dentro de alguns meses os investimentos voltarão a ser estáveis. Isso porque o mercado imobiliário está aquecendo as máquinas desde 2018, como vimos. Inclusive, a Coordenadoria de Projetos Imobiliários da Fundação Getúlio Vargas apontou o último ano como o fim do ciclo de retração econômica.
Isto significa que estamos diante de uma oportunidade de investimentos que permite ganhos em um curto prazo. E o otimismo é válido tanto para as vendas, quanto para locação. Entre os fatores ainda não mencionados, e que sustentam a previsão, há o aumento do ticket médio dos imóveis.
Não menos importante, é o número de vendas concretizado no período recente. Só em São Paulo, o mês de abril apresentou o dobro de lançamentos do que o registrado no ano anterior. Uma vez que as reformas estruturais do país avancem, as melhores previsões deverão se concretizar.
• O reflexo da política neste setor em 2019
Além da reforma da Previdência, esperam-se alterações no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Se as mudanças forem realizadas em conjunto com as associações do setor, o resultado tem tudo para ser positivo. Dentre as possíveis medidas adotadas, está a doação de terrenos públicos nas regiões metropolitanas.
Através desta medida, as construtoras trabalhariam em obras financiadas com recursos do FGTS. À construtora também caberia a administração dos condomínios finalizados. A duração do contrato seria de um período entre 20 e 30 anos. Estudam-se neste contexto igualmente as medidas complementares de moradia, como a locação.
Esse é o cenário do mercado imobiliário em 2019, com todas as perspectivas de crescimento e principais entraves à retomada. Se você está em busca de empreendimentos imobiliários no Paraná, visite o nosso site para conferir os imóveis disponíveis. Quer tirar dúvidas e saber mais a respeito dos serviços que oferecemos? É só entrar em contato com nossos corretores por WhatsApp: http://bit.ly/valenciawhats
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